domingo, 10 de junho de 2007

34

69

Vivo em Moçambique, tenho uns tomates pendurados até aos joelhos e isso dá-me direito a ter uma doença com um nome esquisito; não é contagiosa. Principalmente para as mulheres é curativa, só precisam segurarmos nas mãos, entrar em recolhimento, rodar os olhos nas órbitas por baixo das pálpebras e vêm-se. Está a faltar o essencial, isto não é assim tão simples, é preciso elevação de espírito. Quando aconteceu, a primeira cura “pôs a boca no trombone” tendo passado palavra. Começaram a chegar, começaram a pôr a boca no trombone. A coisa virou religião, parecido ao que acontece na Índia com alguns “homens santos”, virei santo! Peguei moda, transformei-me em notícia e agora tenho intérprete e tudo. Funciona como minha secretária (escrivaninha?), quando me ponho em cima dela (um ritual que lhe dedico) os ditos cujos caiem-lhe pelas pernas abaixo, também lhe sobem pelo peito acima... Gosto deste número, o 69. http://recantodasletras.uol.com.br/eroticos/14050

Sem comentários: